segunda-feira, 5 de setembro de 2011

ESTUDO DE CASO - CONDUTAS TÍPICAS

O grupo de profissionais do CEMITRA realizou na sexta-feira (26/08/2011), Estudo de Caso com o tema Condutas Típicas.
A terminologia Condutas Típicas é utilizada para se referir a uma ampla variedade de comportamentos inadequados, que podem ser voltados para si próprio (fobias, auto-mutilação, alheamento do contexto externo, timidez, recusa em verbalizar, recusa em manter contato visual, etc) e/ou para o outro (agredir, mentir, roubar, gritar, falar ininterruptamente, locomover-se o tempo todo, etc).
O grau de severidade depende de variáveis como: freqüência, intensidade e duração, geralmente vivenciam enorme dificuldade em se adaptar ao contexto familiar, escolar e comunitário.
Os determinantes das Condutas Típicas são variados, podendo ser de natureza biológica, psicológica, comportamental e/ou social, seus efeitos geralmente são destrutivos para o desenvolvimento, a aprendizagem e integração social. As Condutas Típicas mais comumente encontradas  são: desatenção, dificuldade de concentração, hiperatividade, impulsividade, alheamento, agressividade física/verbal e desamparo.
Entre as estratégias de intervenção, estão as adaptações organizativas, onde em sala de aula, o professor deverá estabelecer juntamente com o grupo de alunos, os limites necessários para a convivência no coletivo, utilizando uma comunicação adequada para cada aluno, facilitando a compreensão e autonomia. O ensino deve ser individualizado, norteado por um Plano de Ensino que reconheça as necessidades educacionais de cada aluno e a elas responda pedagogicamente. É importante que relacionar o que está aprendendo com situações da própria vida, em um ambiente significativo e estável ao aluno, com previsibilidade de ações e de acontecimentos (rotina).
O professor deve contar com o apoio de Programas voltados para: o comportamento em sala de aula, o ensino de habilidades de convivência social e para a educação acadêmica.
Em síntese, o professor não deve trabalhar sozinho, mas deve fazer sua parte: perceber o problema, observá-lo, descrevê-lo, observar as contingências que o cercam, discutir com os profissionais da equipe técnica, com o diretor da unidade, acompanhar os procedimentos de encaminhamentos para profissionais especializados, buscar estratégias pedagógicas diversificadas, implementá-las, monitorar seu efeito, reajustar sua prática, buscando orientação e o suporte dos profissionais especializados.
Na seqüência foram apresentados alguns casos do CEMITRA, com breve relato do quadro clínico comportamental dos alunos, onde os profissionais tiveram que identificar e apontar estratégias de intervenção.
Grupo de profissionais estudando: Elza, Édina, Dulce, Fátima e ao fundo Augustinho.

Professoras Vilma e Vera.

Professora Edilmara.


Momento relax: Edilmara, Vilma e Fabiana.

Momento relax: Édina, Conceição e Vera.

Esta é uma atividade contemplada no Regimento Interno do Centro, onde o Estudo de Caso é órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didáticos-pedagógicos, fundamentado no Projeto Político Pedagógico e Regimento Interno, com a responsabilidade de analisar as ações pedagógicas desenvolvidas, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do processo ensino e aprendizagem para a iniciação ao trabalho.

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